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domingo, 4 de outubro de 2015

Marla de Queiroz


Posso doar esta parcela de tempo que é o que tenho e o afeto que em mim vigora. Não importa a quantidade se ela é feita de tudo o que possuo agora. Nada busco, tenho o necessário e isto é o que chamo de ter o que é raro. Toda minha riqueza está em meu coração. Toma! É teu meu abraço, olfato e tato, aconchegue-se em meu peito, esqueça o pronome, preencha o sujeito: somos extensão. 
Eu me tenho, nós nos temos. Tenho tudo, então.
Uma noite de paz. Nada mais.
-Marla de Queiroz-

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