Hoje, as palavras são indizíveis.
Hoje, só o silêncio me compreende.
Hoje, eu não quero ser forte.
Quero tirar as capas da mulher infalível
e vestir as singelas vestes da flor
Hoje, eu quero entender quem eu sou.
Quero derramar meu coração
Libertar o grito contido
Conhecer minhas fragilidades
Hoje, sou cristal sensível.
Sou pétala de seda
Sou lágrima de dor.
-Arnalda Rabelo-
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