Tua ausência está comigo.
E minha força não me abandona.
Algo me ensina novamente
a andar só.
E em todo esse tempo,
o que me sustentou
foi a lembrança de um novo ar
que me faltara por tanto tempo.
Ar tão fresco preenche meus pulmões!
Ar abrindo
com pouco de dor,
uma liberdade nova em meu peito.
Estou viva!
Estou comigo sozinha.
Acordo e me ilumino por dentro.
Meu sangue flui.
Sons e sensações reverberam
em tudo que está
tatuado no meu corpo.
Sou a mesma pessoa sem ninguém.
Sou a mesma pessoa em busca de alguém.
E respiro com força e intensidade,
ar me invade. Cheiro de flor.
Não é tarde. Aragem fria.
Poesia, ó Poesia, estou viva!
-Karla Bardanza-
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